segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

PORQUE TREINAMENTO DE FORÇA TERAPÊUTICO?


Pesquisas têm mostrado que exercícios de fortalecimento são seguras e eficazes para as mulheres e homens de todas as idades, incluindo aqueles que não estão em perfeita saúde. Na verdade, as pessoas com problemas de saúde, incluindo doenças cardíacas ou artrite, são por muitas vezes os mais beneficiados em um programa de exercícios que inclui levantamento de pesos, algumas vezes por semana.
O treinamento de força, especialmente em conjunto com exercícios aeróbicos regulares, também pode ter um profundo impacto sobre a saúde mental e emocional de uma pessoa.

BENEFÍCIOS DO TREINAMENTO DE FORÇA
Há inúmeros benefícios ao treinamento de força regular, particularmente à medida que envelhecem. Ele pode ser muito poderoso na redução dos sinais e sintomas de várias doenças e condições crônicas, dentre elas:
·         artrite
·         diabetes
·         osteoporose
·         obesidade
·         dor nas costas
·         depressão

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Frequencímetro: indispensável

Quem deseja treinar com segurança e obter resultados deve comprar um frequencímetro ou monitor cardíaco.

A intensidade do treino pode ser medida por esse equipamento que consiste em um relógio e uma fita para ser presa no tórax. Essa medição é feita através da frequência cardíaca.
Depois de realizar uma avaliação física, preferencialmente fazendo um teste cardiovascular ou cardiopulmonar, serão determinado valores de frequência cardíaca que deverão ser mantidos durante o treino. Os valores irão variar em função da idade, nível de condicionamento físico e objetivo e podem ser calculados indiretamente através de uma fómula.
Você vai precisar:
  • Sua FC (frequência cardíaca) em repouso: Permaneça em repouso sentado(a) por no mínimo 5 minutos, evite falar, gesticular. Com os dedos indicador é médio colocados na lateral do seu pescoço, encontre sua pulsação (batimentos do coração), conte quantas vezes seu coração bate em 10 segundos. Repita a operação novamente para ter certeza que não contou errado. Multiplique o valor por 6 e terá o resultado correspondente à 1 min.
  • FC máxima: 220-idade
  • Seu objetivo: se for emagrecimento considere entre 65% e 75% (intensidade moderada), se for melhorar o condicionamento físico considere entre 75% e 85% (intensidade moderada~alta)
Com esses valores em mãos, basta fazer o cálculo utilizando esta fórmula:
FC treino = ((FC máx-FC repouso) * % )+FC repouso
Calcule duas vezes a primeira para a faixa mais alta de FC e a segunda para a mais baixa.

Ex.:
FC repouso = 60
FC máxima = 220-37 (idade) = 183
Objetivo = emagrecer (entre 65% e 75%)

Calculando para a faixa mais alta:
FCtreino=((183-60))*0,75)+60
FCtreino=((123))*0,75)+60
FCtreino=92,25+60
FCtreino=152,25 arredonda-se para baixo = 152bpm

Calculando para a faixa mais baixa:
FCtreino=((183-60))*0,65)+60
FCtreino=((123))*0,65)+60
FCtreino=79,95+60
FCtreino=139,95 arredonda-se para cima = 140bpm

Ou seja, para permanecer em uma faixa que otimize a queima de gordura, neste exemplo, deve-se trabalhar entre 140bpm e 152bpm, que significará uma intensidade moderada.

Abaixo um modelo que uso com meus clientes/pacientes para simples monitorização nas atividades.

Bom custo benefício



POLAR FT-1















Preço aproximado: R$ 159,00 à R$ 220,00
Especificações

- Função hora (12/24h), Função data c/ dia da semana, Luz noturna, Cronômetro progressivo, Freqüência cardíaca contínua, Limites de zona alvo Limites de Freqüência Cardíaca manual, Alarme de zona alvo, Freqüência cardíaca média, Função toque cardíaco - hearttouch™ Permite o usuário alternar tela de visualização sem pressionar os botões,  Arquivo do último exercício grava o tempo total do exercício, tempo dentro da zona-alvo, batimento cardíaco médio, batimento cardíaco máximo e data do último exercício, Resistência à água até 30m - Indicador de nível da bateria Sinal no visor que indica o nível de energia da bateria do receptor,  Transmissor t-31 Coded Leve, designer anatômico e confortável, o transmissor Polar T-31 Coded evita interferências de outros sinais de transmissores Polar próximos a menos de 1 m de distância.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O Pilates como recurso terapêutico para o portador de escoliose é viável e traz grandes benefícios. Porém, deve-se respeitar a real causa e o grau dos desvios posturais para saber se há ou não indicação deste método para cada paciente.

Escoliose é a denominação de uma deformação morfológica tridimensional, ou seja, um desvio da coluna vertebral, caracterizada pela inclinação, rotação e extensão das vértebras. É uma doença que pode se manifestar ainda na infância, na adolescência, ou começar mesmo na idade adulta. As causas são variadas e evoluem em diversos graus de lateralização e rotação vertebral.



O portador pode até não se queixar de sintomas e apenas perceber alteração na sua postura, mas é muito comum referir dores localizadas ou acompanhadas de outros sintomas associados como dormências, queimação, marcha alterada, que podem sim evoluir para sintomas mais intensos e mais difíceis de serem tratados. O mais importante a se saber, é que se trata de uma doença progressiva, e por isso, o diagnóstico e o tratamento precoce são essenciais.

O Pilates tem a capacidade de oferecer fortalecimento, alongamento e equilíbrio corporal, proporcionando melhor alinhamento vertebral, reduzindo as tensões musculares e as compressões discais, devido a flexibilidade que vai sendo adquirida pelo corpo, proporcionando alívio aos pacientes com escoliose e ainda prevenindo o agravamento da doença.

O cuidado está na hora da prática. O Pilates como método de reabilitação para escoliose baseia-se no grau da lesão, na intensidade dos sintomas, nos fatores adicionais a esta lesão e na capacidade de execução dos exercícios pelo paciente. Não deve haver sobrecarga ou dor, nem durante, nem após a execução.

O ideal é fazer uma avaliação com especialista (ortopedista e fisioterapeuta), exames adicionais de imagem, como uma ressonância nuclear magnética ou radiografia, antes de sair à procura de um estúdio. Com a aprovação de um médico e a supervisão de um fisioterapeuta especializado, a prática do Pilates se torna mais segura e mais benéfica para os portadores de escoliose.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Pilates na infância

As crianças de hoje vivem em um ambiente acelerado e competitivo. O resultado disso é o estresse, a falta de concentração e a má postura. A prática de carregar mochilas pesadas, a postura relaxada em frente à TV ou ao computador e mesmo a quantidade excessiva de atividades são fatores que contribuem para que as crianças adquiram os chamados "maus hábitos" e tenham um ritmo de vida muito exigente. Perdem com isso a postura e a saúde das crianças de hoje e dos adultos de amanhã.

A concentração, a respiração, o controle, o alinhamento, a precisão, a fluência, o ritmo, o "centramento" e o compromisso com o corpo todo, elementos fundamentais para a vida das nossas crianças e adolescentes, são a base de todos os exercícios de Pilates.

O método proporciona a cada criança, por meio dos seus princípios e exercícios, a percepção do próprio corpo e do espaço que ele ocupa, além da conseqüente percepção do espaço que o outro ocupa. Com isso, os pequenos ganham consciência ampla e aprendem a respeitar as possibilidades e os limites próprios e dos outros.

O conteúdo trabalhado precisa ter um sentido para que as crianças o assimilem e o transformem em conhecimento.  É preciso estabelecer identidade e conexões entre as aulas de Pilates e o universo no qual as crianças estão inseridas, para que, com base nisso, elas percebam os benefícios da boa postura, da concentração e da respiração correta. Dessa maneira, elas transformarão o conceito em atitude e procedimento.

A utilização de alguns acessórios, como bolas, discos de rotação e de equilíbrio, rolos de espuma e meia-lua, entre outros, responde pelo aspecto lúdico do Pilates, que desafia, desperta e estimula as crianças. Os equipamentos também podem ser adaptados para elas, e certos objetos, como caixas de diversos tamanhos ou almofadas, são assistentes muito úteis nas aulas. Os exercícios progridem respeitando o limite de cada criança.

Entre os benefícios para as crianças que praticam o Pilates, estão a organização do sistema locomotor e a melhora da postura, da concentração, do humor, do sono, da circulação sangüínea e energética, da digestão, do tônus e da flexibilidade.

Para que o trabalho seja frutífero e estimulante e para que garanta a excelência do aprendizado e a qualidade na execução dos exercícios, o ideal é praticar o Pilates duas vezes por semana, em sessões de uma hora.

A universalização do Pilates

O sonho de levar o Pilates à população infanto-juvenil já não está mais tão distante e com ele se fortalece uma crença pessoal antiga, a de que o Pilates é e será uma revolução mundial pacífica.

O objetivo do projeto "Pilates para Crianças", em fase de desenvolvimento e implantação pela Physio Pilates em Salvador, em parceria com a educadora Mayra Nascimento, é atender crianças a partir de oito anos. A idéia central é adaptar às crianças o repertório de exercícios de Pilates, tanto os de solo como os realizados nos equipamentos específicos do método.

Além desses exercícios, foram incluídos movimentos e brincadeiras que já pertencem ao mundo infantil e particular de cada uma das crianças, como cambalhotas, trilhas sobre objetos que desafiam o equilíbrio, jogos com bolas de diversos tamanhos e até passos de dança (quando isso faz parte da experiência da criança), sempre  fundamentados nos princípios do método.

Num futuro breve, será desenvolvido um novo projeto, formatado para crianças menores. Dessa maneira, com responsabilidade e excelência, ampliamos para o universo infantil os benefícios da prática de Pilates.
 

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Pilates x Incontinência Urinaria

 
A incontinência urinária é definida como “uma condição na qual a perda involuntária de urina é um problema social ou higiênico e é objetivamente demonstrável”.
 
 A necessidade de ir ao banheiro imediatamente, a perda de urina durante o sono ou depois de algum esforço como tossir ou pegar peso, ou não perceber que a bexiga está cheia são situações mais comuns do que se imagina. As causas da IU são diversas, entretanto, a maioria dos casos manifesta-se em pessoas de idade avançada (15% a 30% das pessoas acima de 60 anos), no período de gravidez, no pós-parto, durante a menopausa (em que há a diminuição dos hormônios femininos), durante o tratamento do câncer de próstata, e em pessoas com incapacidades físicas e mentais.
 
Embora atinja todas as idades e ambos os sexos, as mulheres são mais suscetíveis à incontinência urinária, apresentando uma probabilidade duas vezes maior de desenvolvê-la. A musculatura mais forte, a uretra mais longa e a presença da próstata contribuem para os índices mais baixos entre os homens.
 
Além de remédios e as intervenções cirúrgicas convencionais, o Pilates surge como uma nova alternativa de tratamento e também de prevenção à IU, já que tem como um dos principais focos o fortalecimento da musculatura pélvica – favorecendo assim um maior controle sobre o fluxo de urina.

 
Por isso, alunos de Pilates são menos suscetíveis à doença, já que, durante as aulas eles têm a chance de trabalhar mais as regiões do abdômen e pélvica, especialmente o períneo (área entre o ânus e a uretra).
 
É muito importante que cada aluno de Pilates seja avaliado quanto ao grau de força do assoalho pélvico e ao nível de consciência da ação dessa musculatura – que como qualquer outra, é capaz de contrair e relaxar. Sendo assim atividades envolvendo a contração e o relaxamento do períneo podem ser inseridas num programa de exercícios de Pilates.
 
No entanto é importante relembrar que os casos de incontinência urinária devem ser acompanhados por um médico que, aí então, poderá indicar o Pilates como uma solução para o problema. Ao fisioterapeuta, ou o instrutor de Pilates, caberá a tarefa de desenvolver e aplicar um plano de reeducação do pavimento pélvico, um processo individualizado e que dê resposta às necessidades de cada paciente.
 
Fonte: Lisiane Clemente – fisioterapeuta (http://www.revistapilates.com.br)

domingo, 2 de janeiro de 2011

ANDE PRA CORRER...

A grande marcha começa com o primeiro passo. Muitos são os atletas que iniciaram suas trajetórias com pequenas e esbaforidas caminhadas, passo após passo. Não me refiro aos atletas de ponta, que começaram a treinar tão jovens que talvez nem se recordem como foi que aconteceu, mas aos corredores de rua, amadores no sentido mais puro da palavra: aqueles que fazem algo por amor e devoção, sem esperar nenhum tipo de recompensa material.
Para quem deseja correr por amor, sem­pre é hora de começar, sempre há tempo, sempre é possível. Basta ter vontade de dar o primeiro passo.
O primeiro passo é sempre o mais difícil. Se procurarmos desculpas para não dar esse passo, certamente às encontra­remos. Excesso de trabalho falta de trabalho, clima seco, clima úmido, frio, calor, acordar cedo é difícil, dormir tarde é cansativo, treinar à noite é chato, treinar de dia cansa, tenho um cachorro, tenho pé chato, não tenho tênis, meu tênis aperta...
Procure uma justifi­cativa para não começar e você certamente a encontrará. Eu mesmo sou capaz de escrever um livro intitulado “As Mil Consagradas Desculpas para se Fugir de um Treino”. Entretanto, se você vencer sua própria acomodação e der o primeiro passo, descobrirá que esse passo, que é o mais difícil, também é o mais gratificante.
Não importa se você é jovem demais, velho demais, magro demais ou gordo demais: você pode correr. Entretanto, você não precisa tomar a decisão de começar a correr, assim, de repente, em um ato de exacerbada macheza (ou “femineza”). Tome apenas a decisão de dar o primeiro passo. A decisão de andar. Se você tomar gosto pela caminhada, se caminhar com cons¬tância, com perseverança e cada vez mais forte, será apenas uma questão de tempo até você chegar à corrida.
Se tudo der errado e você não chegar a correr nunca, se ficar só nas caminhadinhas, andando você estará bem melhor do que sentado. Entre uma boa caminhada e ficar no sofá operan¬do o controle remoto da TV, a caminhada é bem melhor.
A vida está lá fora, amigo leitor. Corra atrás dela. Ou melhor: comece andando atrás dela. E, depois, corra.
Marcos Caetano é jornalista, colunista esportivo do “Jornal do Brasil” e de “O Estado de S. Paulo” e comentarista da ESPN Brasil.