sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Sedentarismo x exercício esporádico


O que é melhor, correr apenas uma vez por semana ou não treinar nunca? Entre os profissionais a opinião é unânime: é melhor correr. Contudo, não de forma exagerada, o que acontece com o grande número de corredores de final de semana. “Se o atleta só pode mesmo correr uma vez por semana, que a atividade seja feita então com a orientação de um profissional, que saberá aconselhá-lo bem e não deixará alguns `estragos´ acontecerem”, diz Amato.

Entretanto, para se beneficiar de fato com a atividade física, o atleta teria que sacrificar um pouco mais do seu tempo, treinando três vezes por semana, ou alternando os dias, realizando ao menos 15 minutos de esporte por dia, tempo suficiente para uma vida saudável conforme a OMS (Organização Mundial da Saúde). Acrescentando mais tempo à prática esportiva, o atleta irá receber também uma melhora na estética, como perda de peso e o fortalecimento e definição muscular.

Mas se mesmo assim o tempo continuar curto, Ricardo Arap dá dicas de como fazer algum exercícios durante as tarefas do dia a dia, sem prejudicar a agenda. “A pessoa pode começar a fazer os chamados treinamentos alternativos, como ir caminhando em alguma parte do trajeto para o trabalho ou deixar o elevador de lado e começar a subir ou descer apenas de escada, pois tudo vale para uma vida mais saudável”, finaliza Arap.

domingo, 24 de outubro de 2010

Método STS (Strength Training Strategies) de Musculação Terapêutica

É uma modalidade de Treinamento Físico que pode ser aplicada em qualquer tipo de indivíduo, desde atletas até pessoas comprometidas clinicamente, como diabéticos, cardiopatas, obesos, Idosos e até em funcionários de empresas.

Os exercícios desta metodologia possuem caráter funcional de movimento, isto é, estes movimentos são próprios para a atividade do corpo humano, e ideais para a manutenção da força e flexibilidade normais.

Em atletas, possui o diferencial de permitir a melhora da performance por potencializar a qualidade da seleção das fibras musculares para o ato desportivo. Para tanto, estes exercícios são realizados em equipamentos especiais ou utilizando pesos livres, ou seja, halteres e caneleiras.

Para a prescrição de carga, leva-se em consideração a capacidade cardíaca de cada indivíduo, e a evolução dos exercícios são totalmente baseadas na freqüência cardíaca, personalizando o treinamento, diminuindo a margem de erros e acelerando o ganho de força e flexibilidade.

Desta forma, a monitorização contínua da freqüência cardíaca, e a execução de movimentos funcionais, caracterizam o método, em relação ao treinamento personalizado. 

QUAL O OBJETIVO? 

Permitir que o nível de condicionamento físico dos indivíduos submetidos a esta modalidade de treinamento, melhorem a sua Qualidade de Vida através:
• Da diminuição de seu percentual de gordura (emagrecimento),
• Do ganho de força muscular,
• Da melhora da flexibilidade,
• Da diminuição da dependência de medicamentos,
• E em caso de empresas, permita que os funcionários e colaboradores permaneçam em níveis físicos de normalidade, e conseqüentemente evite lesões osteomusculares relacionadas às atividades desempenhadas.
Para indivíduos que possuem perfil de atletas, ou são submetidos a treinamento físico específico, esta metodologia:
• Favorece o aumento do seu desempenho, por permitir que o movimento específico do seu treinamento seja potencializado, induzindo ao aumento da performance. 

COMO REALIZAR? 

Avaliações:
1. Realiza-se uma avaliação funcional para determinação do nível de condicionamento físico/funcional, através da realização de Padrões com carga em peso livre.
2. Para ser submetido ao treinamento funcional, o atleta deve ter a sua capacidade cardiorrespiratória avaliada, em um teste ergoespirométrico, para parâmetros futuros de desempenho e melhora.
3. Para indivíduos não atletas, pode ser aplicada equação de predição deste teste.

Prescrições:
1. Uma vez percebendo que o nível de condicionamento físico/funcional encontra-se abaixo do normal, determina-se a qual o volume de carga (peso) que se poderá suportar dentro da sessão, para melhorar a coordenação, o equilíbrio, força e flexibilidade.
2. A sessão de Musculação Terapêutica pelo Método STS pode funcionar como uma aula de exercícios de grupo, quando aplicada nas empresas, academias ou em reabilitação cardiopulmonar. E sessões de Personal Training, ou Fisioterapia, quando o tratamento for individualizado. De qualquer forma, os praticantes utilizam somente pesos livres (halteres) e caneleiras de baixa carga, onde a mesma é determinada por parâmetros de sua freqüência cardíaca. 

Contato: Dr. Maxwell Gurgel
Fisioterapeuta - Método STS de Musculação Terapêutica & Assessoria Metabólica

Tel: +55 27 9993.4433 / 9233.5302 - E-mail: contato@crefam.com.br

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

As Síndromes de Dominância Muscular


As Síndromes de Dominância Muscular ou SDM mostram-se como um conjunto de sinais e sintomas do aparelho muscular e esquelético que se relacionam a impedimentos específicos nos diversos componentes do sistema de movimento (Andrade, 2003).

Ocorre então uma desordem musculoesquelética, podendo ser caracterizada por dor muscular ou nas articulações, comprometendo as atividades do dia-a-dia, como trabalho, esporte e lazer, etc. Os sinais e sintomas incluem dores nas costas, no pescoço, nos braços, pernas, dores musculares e/ou articulares, posturas desleixadas, etc.

Além disso, podem ser associados a diagnósticos como tendinites, bursites, lombalgias, cervicalgias, subluxações, dores miofaciais, síndrome do impacto, espondilolisteses, artroses, hérnias discais, estenoses do canal vertebral, instabilidade lombar, síndromes facetárias, etc.

Sabe-se que estas desordens de movimento afetam cerca de 60% das pessoas que procuram tratamento fisioterapêutico nas clínicas e consultórios (Sahrmann, 2001), necessitando de um tratamento específico para esse tipo de problema. O diagnóstico dessas síndromes é realizado por um fisioterapeuta, capaz de saber a origem do problema do paciente, podendo assim tratá-lo como um todo. 

Isso significa, que o fisioterapeuta, é capaz de buscar o distúrbio do movimento que causa a dor do seu paciente através de análises de postura e do movimento do indivíduo, além de associar a atividades que ele faz no dia-a-dia, como trabalho, esportes ou lazer. Depois de achada a causa da dor, o fisioterapeuta realiza um tratamento individualizado ou em pequenos grupos que incluem exercícios terapêuticos específicos que ensinam como realizar os movimentos corretamente, evitando episódios de dor e desabilidade.

Essa técnica de tratamento é direcionada para pessoas que não praticam nenhuma atividade física assim como as que realizam qualquer tipo de atividade. Pois, é importante ressaltar que, com o crescimento das atividades de fitness, houve um aumento simultâneo das lesões esportivas (como ocorrem em atletas de fins de semana e em academias), sendo possivelmente tratadas com SDM.

Além disso, essa técnica promove uma conscientização corporal, ou seja, o paciente aprende a executar o movimento que estava sendo realizado errado, de forma correta, evitando o surgimento de possíveis dores. SDM é um método de tratamento preventivo e reeducativo capaz de evitar e curar os distúrbios do movimento da vida diária, além de promover a melhora da postura.  
Contato: Dr. Maxwell Gurgel
Fisioterapeuta - Método STS de Musculação Terapêutica & Assessoria Metabólica

Tel: +55 27 9993.4433 / 9233.5302 - E-mail: contato@crefam.com.br

A INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO COM PESO EM MULHERES COMO PREVENÇÃO DA OSTEOPOROSE


Com o desenvolvimento sócio-econômico-cultural e tecnológico houve um aumento da expectativa de vida da população mundial, e conseqüentemente, um aumento no número de idosos. Como a terceira idade é uma das faixas etárias mais susceptíveis a doenças, podemos observar, portanto, um aumento na incidência de certas doenças, destacando a osteoporose (RENNÓ, 2001).

A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que a osteoporose é o segundo maior problema de saúde pública para as mulheres, depois do câncer de mama (CNN, 2002). Santarém (2001) afirma que é a menopausa, a idade crítica para as mulheres, com relação à osteoporose. A perda óssea em mulheres começa aos 35 anos e progride 1% ao ano até este período.

A importância clínica da osteoporose está no aumento da incidência de fraturas. A atividade física atua como um dos principais coadjuvantes na terapêutica da osteoporose e pode auxiliar preventivamente desde a adolescência na aquisição de uma “poupança óssea” (MATSUDO e MATSUDO, 1992).

Administrá-la em níveis adequados na juventude é de extrema importância, para que as pessoas alcancem uma boa massa óssea máxima, que se admite ser o parâmetro mais importante para se prever a osteoporose futura (SANTARÉM, 2001). É fundamental incrementar a força muscular, já que sua perda é associada com instabilidade, quedas, incapacidade funcional e perda de massa óssea (MATSUDO e MATSUDO; MAHECHA, 1992).

Embora, em relação aos benefícios da atividade física para promoção da saúde, na mulher idosa, a ênfase maior sempre tenha sido para os exercícios aeróbios, atualmente, tem sido relatado que o declínio da força muscular pode limitar a capacidade para efetivação de várias atividades diárias, que é um fator importante e, sobretudo, determinante para a independência das mulheres idosas (BRILL & MACERA, 1999).

Não obstante a este fato, FIATARONE (1996), FLECK & KRAEMER (1999) descreveram que o treinamento com peso tem sido um meio efetivo de incremento de força muscular na mulher idosa e que nesta etapa da vida os exercícios com peso devem ser priorizados. Segundo SANTARÉM (2001), a importância do exercício físico é grande tanto para a profilaxia quanto para o tratamento da osteoporose. A sua utilização deve ocorrer desde a infância, nos anos onde se atinge a massa óssea máxima. Por mecanismos ainda pouco esclarecidos, os exercícios mais eficientes são os que implicam em suporte de cargas e contrações musculares fortes. Dentre esses tipos de exercícios, os mais seguros e práticos são os exercícios com pesos. 

Contato: Dr. Maxwell Gurgel
Fisioterapeuta - Método STS de Musculação Terapêutica & Assessoria Metabólica

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terça-feira, 5 de outubro de 2010

Musculação Terapêutica x LER/DORT

A LER e DORT são as siglas para Lesões por Esforços Repetitivos e Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho, sendo doenças caracterizadas pelo desgaste de estruturas do sistema músculo-esquelético que atingem várias categorias profissionais.

Diferentemente do que ocorrem com doenças não ocupacionais, as doenças relacionadas ao trabalho têm implicações legais que atingem a vida dos pacientes. O seu reconhecimento é regido por normas e legislações específicas a fim de garantir a saúde e os direitos do trabalhador.

A LER ou DORT são as manifestações de lesões decorrentes da utilização excessiva, imposta ao sistema músculo-esquelético, e da falta de tempo para recuperação. Lesões neuro-ortopédicas como as tendinites, sinovites, compressões de nervos periféricos podem ser identificadas ou não.

Os fatores de risco não são necessariamente as causas diretas das LER - DORT, mas podem gerar respostas que produzem as LER – DORT. Os fatores de risco não são independentes, interagem entre si e devem ser sempre analisados de forma integrada. Envolvem aspectos biomecânicos, cognitivos, sensoriais, afetivos e de organização do trabalho.

Entendemos que o PSOEm - Plano de Saúde Ocupacional Empresarial, com ênfase ao exercício físico terapêutico e à reeducação nutricional, poderá:
1. Proporcionar a redução do absenteísmo;
2. Propiciar a melhora das relações interpessoais, por meio da convivência amistosa, solidária e cooperativa;
3. Desenvolver hábitos que estejam associados à promoção e manutenção da saúde e segurança;
4. Fomentar a pratica de exercício físico extra-ambiente de trabalho;
5. Reduzir o número de acidentes de trabalho;
6. Corrigir vícios posturais e reduzir o índice de estresse físico e emocional.
7. Desta forma o programa colaborará para a redução dos números supracitados e induzirá a um freio em sua progressão. 


Contato: Dr. Maxwell Gurgel
Fisioterapeuta - Método STS de Musculação Terapêutica & Assessoria Metabólica

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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Musculação Terapêutica na 3ª Idade

Sabe-se que a regularidade de exercícios físicos atua de forma positiva na vida de qualquer pessoa, mais especificamente em indivíduos sedentários, nos quais pode-se constatar mais rapidamente os resultados (SANTARÉM, 1998).

Considerando o nosso objeto de estudo indivíduos idosos e sedentários, a pesquisa foi realizada através da aplicação do método Strenght Training Strategies (S.T.S.) preconizado por LUCAS (2000) o qual baseia-se em atividade cinesioterápica contra-resistida, utilizando padrões de movimentos funcionais com prescrição de carga sobre parâmetros de freqüência cardíaca.

Freqüentemente o idoso é um sedentário de longa data, que perdeu a aptidão física geral, massa muscular e força. A força muscular e a flexibilidade articular estando diminuídas constituem-se em grandes limitações para as atividades de vidas diárias. (SANTARÉM, 1998).

Pretende-se com a aplicação do método Strenght Training Strategies (S.T.S.), demonstrar os benefícios causados pelos exercícios contra-resistidos e assim observar e constatar o aumento no grau de força muscular, visando uma melhora na qualidade das atividades da vida diária da população estudada.
 
Contato: Dr. Maxwell Gurgel
Fisioterapeuta - Método STS de Musculação Terapêutica & Assessoria Metabólica

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