domingo, 28 de julho de 2013

RELAXAMENTO TERAPÊUTICO - ATENDIMENTO


quarta-feira, 8 de maio de 2013

MASSAGEM RÁPIDA: RELAXA, MELHORA A CIRCULAÇÃO, E ESTIMULA A CONCENTRAÇÃO


A história da massagem é tão antiga quanto à do homem. Em algum ponto de nossas vidas todos sofrem alguma lesão menor, dor ou desconforto. Nossa reação instintiva é a de friccionar ou segurar a área afetada para diminuir a dor. Esta técnica básica foi desenvolvida através dos milênios até o sistema de massagens que conhecemos nos dias atuais. A diferença é que hoje existem produtos adequados e profissionais capacitados para exercer esta arte.
É o caso do Fisioterapeuta Maxwell Gurgel (CREFITO 2/71.415-F), que utiliza a massagem para alívio da dor muscular; como ação sedativa e analgésica; facilitador de atividade muscular; alongamento e sensação de bem-estar e conforto. Todo este efeito tem ainda um resultado melhor quando utilizados alongamentos terapêuticos antes ou após a QUICK MASSAGE (massagem rápida).
A massagem quando aplicada corretamente, auxilia na tonificação e ajuda na recuperação dos músculos, no equilíbrio dos órgãos internos e sistema nervoso, aumenta a respiração celular e circulação sanguínea e também provoca uma ótima sensação de repouso e bem estar.
Segundo a Associação Brasileira de Medicina Complementar (ABMC), a massoterapia é um grupo de técnicas e procedimentos terapêuticos naturais, tradicionais e contemporâneos, praticados por profissionais qualificados, para manter a saúde das pessoas, aliviar tensões e reduzir o nível de estresse do mundo atual. Ou seja, não é necessário sentir dor para aproveitar os benefícios da massagem.
Por conta disso, o Dr. Maxwell Gurgel, atende de forma particular, na Clínica FisioHealth, localizada a Rua José Celso Cláudio, 571 – Jardim Camburi / ES,  Para marcar uma visita sem compromisso, basta ligar para: 27-33379801 / 27-99934433

terça-feira, 23 de abril de 2013

13 Razões Para Realizar Alongamentos


Alongamentos e Consciência Corporal

  1. Reduzem as tensões articulares causadas por músculos muito encurtados – Muitas das dores na região dos ombros, na coluna cervical, na coluna lombar, nas pernas e em várias outras partes do corpo humano, podem estar relacionadas com a falta de flexibilidade do corpo, decorrente, por vezes, dos encurtamentos musculares.
  2. Aumento da eficiência mecânica – Os últimos 10 a 20% do arco articular são caracterizados por terem uma resistência muito forte ao movimento provocado pela proximidade do limite da distensão dos músculos, ligamentos e tecido conjuntivo envolvidos. Assim, sempre que estiver nestes últimos graus do arco articular do movimento, têm de se realizar um esforço superior para conseguir a execução completa.
  3. Diminuição dos riscos de lesões e distensões – É importante que as pessoas, sedentárias ou não, realizem pausas no decorrer do dia, principalmente durante algumas actividades laborais, para realizar alongamentos musculares. Essa prática é fundamental para evitar diversas doenças osteomioarticulares (patologias ósseas, musculares e articulares) e para a melhora da qualidade de vida.
  4. Aumento da mobilidade articular – O alongamento, por explorar apenas os limites já alcançados de amplitude do movimento, não força as articulações além dos seus limites, não causando adaptações nessas estruturas. Por sua vez, a flexibilidade estimula as articulações a procurarem adaptações que permitam alcançar arcos articulares
  5. Aperfeiçoamento motor – Uma boa flexibilidade permite realizar arcos articulares mais amplos, possibilitando a execução de movimentos e gestos desportivos que de outra forma não seriam possíveis.
  6. Prevenção de lesões – Este aspecto é, ainda, muito controverso e refere-se à diminuição do risco de lesões. Apesar de se afirmar que o aumento da flexibilidade reduz o risco de lesões músculo-esqueléticas, este dado ainda não foi comprovado experimentalmente.
  7. Expressividade e consciência corporal – Uma boa flexibilidade permite realizar os movimentos com maior elegância, harmonia, menor consumo energético e com amplitudes superiores. Além disso, permite ao praticante ter consciência dos seus segmentos corporais. Outra forma de expressão motora também o permite, no entanto, a flexibilidade desenvolve essa consciência de forma mais apurada.
  8. Redução dos níveis de Stress – A flexibilidade é importante no tratamento contra o stress, porque alivia e contraria a rigidez das fibras, proporcionada por uma contracção muscular intensa e dolorosa. A massagem e o estiramento, proporcionam um aquecimento e relaxamento geral nos pontos dolorosos, irrigando melhor os vasos sanguíneos e aliviando a dor. Amplia o relaxamento físico e mental.
  9. O alongamento pode ajudar a reverter o endurecimento das artérias – Pesquisadores mostraram que alongamentos regulares (na forma de ioga) conjugado a exercícios aeróbicos e uma dieta controlada, reduzem o colesterol e revertem significativamente o endurecimento das artérias (20% de reversão) em adultos com arteriosclerose. Depois de um ano praticando ioga de forma regular, os participantes perderam peso, reduziram os níveis de colesterol a melhoraram sua capacidade de se exercitar (Retardation of coronary atherosclerosis with yoga lifestyle intervention, 2000, Manchanda).
  10. Possível aumento do volume e do número de fibras musculares (Hipertrofia e Hiperplasia). Certo número de estudos realizados em animais, chegaram á conclusão de que os alongamentos musculares podem aumentar a dimensão das fibras musculares, bem como o seu número. Além disso, alguns tipos de treino, (Doggcrapp) e treinadores de culturismo (Dante Trudel, John Parrillo), defendem que se deve realizar alongamentos, de forma a “criar espaço” para que o músculo possa aumentar de tamanho.
  11. Propicia condições para a melhoria de agilidade, força e velocidade.
  12. Reduz a degeneração física associada com a idade.
  13. Auxilia a recuperação muscular.
Exercícios de alongamento devem ser feitos de forma lenta e cautelosa, tenha em conta que um alongamento inadequado pode resultar em sérias lesões. Os alongamentos devem ser realizados de preferência quando o corpo está “quente”, Aqueça com 5 minutos na bicicleta estática ou máquina elíptica, durante o exercício, devem ser realizadas respirações lentas e profundas para auxiliar no relaxamento corporal e na melhor oxigenação dos tecidos.
Também é necessário respeitar o limite do estiramento muscular para evitar danos ao músculo. Além disso, é fundamental respeitar a duração de cada procedimento, em média, cada alongamento deve ser mantido por cerca de 25 a 40 segundos.
Aqui podes ver alguns exemplos de realização de estiramentos:
Demonstração de alguns alongamentos
Demonstração de alguns alongamentos

Referências

  • The importance of stretch and contractile activity in the prevention of connective tissue accumulation in muscle.
  • P E Williams, T Catanese, E G Lucey, and G Goldspink
  • Muscle Research Unit, University of Hull, England. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1261981/
  • Retardation of coronary atherosclerosis with yoga lifestyle intervention, 2000, Manchanda. National Library of Medicine.
  • Reduced strength after passive stretch of the human plantarflexors. – Fowles JR, Sale DG, MacDougall JD. – Department of Kinesiology, McMaster University, Hamilton, Ontario, Canada L8S 4K1.
  • The effect of time on static stretch on the flexibility of the hamstring muscles. – Bandy WD, Irion JM. – Department of Physical Therapy, Health Sciences Center, University of Central Arkansas, Conway 72035-0001.
  • Alway, S. E., P. K. Winchester, M. E. Davis, and W. J. Gonyea. Regionalized adaptations and muscle fiber proliferation in stretch-induced enlargement. J. Appl. Physiol. 66(2): 771-781, 1989.
  • Alway, S. E., W. J. Gonyea, and M. E. Davis. Muscle fiber formation and fiber hypertrophy during the onset of stretch-overload. Am. J. Physiol. (Cell Physiol.). 259: C92-C102, 1990.
  • Alway, S.E., W.H. Grumbt, W.J. Gonyea, and J. Stray-Gundersen. Contrasts in muscle and myofibers of elite male and female bodybuilders. J. Appl. Physiol. 67(1): 24-31, 1989.
  • Antonio, J. and W. J. Gonyea. The role of fiber hypertrophy and hyperplasia in intermittently stretched avian muscle. J. Appl. Physiol. 74(4): 1893-1898, 1993.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

PILATES E QUICK MASSAGE



A união das duas terapias vêm crescido muito nos Estados Unidos com ótimos resultados. Alguns terapeutas estão se formando professores de Pilates ou vice-versa devido ao perfeito casamento.
A Massagem beneficia a pessoa de várias maneiras: relaxa, diminui as dores musculares devido a melhora da circulação sanguínea e diminui o estresse. 

O Pilates, por outro lado, através de um complexo trabalho respiratório, trabalha a melhora da força, correção postural e melhora a mecânica do movimento evitando a reincidência de lesões e possibilitando a cura.
Essa união poderá acelerar o processo de cura e melhora em casos de dores crônicas, tendinites, tensões musculares e de estresse. Levando o corpo a um equilíbrio físico, mental e espiritual.

ONDE ENCONTRAR ESSA COMBINAÇÃO???

quinta-feira, 11 de abril de 2013

DE NOVO A POLEMICA DO ALONGAMENTO ANTES DO TREINO (Revista Veja, 10 de Abril de 2013)


A discussão sobre o alongamento antes da prática de exercícios é antiga e, de tempos em tempos, volta à pauta dos praticantes de esporte. Ainda há muita confusão a respeito do assunto mas, na minha opinião, a coisa não é tão complicada assim. As pesquisas têm demonstrado, em geral, que o alongamento agudo estático diminui temporariamente os níveis de força máxima e potência muscular. Mas o que isso realmente significa para a maioria de nós, que corre, pedala ou até realiza treinos de musculação sem a ambição de tornar-se um grande campeão? Até que ponto devemos nos preocupar com isso e inclusive abolir o alongamento pré-treino?
Em primeiro lugar, é preciso diferenciar o efeito agudo (momentâneo e de uma sessão isolada) do crônico (semanas ou meses de sessões de alongamento). Em segundo, é preciso destacar que as pesquisas têm investigado o alongamento estático e prolongado (aquele em que seguramos uma posição por pelo menos 30 segundos). O dinâmico, em que há movimentos ao longo dos alongamentos, é praticado por muitos esportistas antes da atividade principal e vem sendo recomendado pelos especialistas. A partir dessas duas premissas, é possível separar as informações que precisamos levar em consideração daquelas que apenas nos amedrontam, mas que na verdade não nos prejudicarão.
Uma revisão sobre pesquisas publicadas nos últimos 15 anos aponta que de fato há perda temporária de força máxima e potência muscular após uma sessão de alongamento estático. No entanto, o mesmo artigo destaca que o alongamento pode promover benefícios aos tecidos biológicos a longo prazo. Em outras palavras, talvez uma perda momentânea, mas que possa ser compensada por ganhos importantes a longo prazo.
Outra pesquisa recente mostra justamente isso: o alongamento estático crônico traz melhoria de flexibilidade (um efeito já esperado), de força (não esperado) e diminuição de um marcador de dano muscular (totalmente inesperado!).
Em termos práticos, isso quer dizer que:
- Devemos evitar o alongamento estático que se utilize de intervalos superiores a 30 segundos antes dos treinos;
- Recomenda-se incorporar alongamentos dinâmicos antes de iniciar a atividade;
- O alongamento estático deve ser realizado em um momento separado, por oferecer benefícios a longo prazo.
Fonte:
1-Vieira WHB, Nogueira JFS, Souza JC, Prestes J. O alongamento e o aquecimento interferem na resposta neuromuscular? Uma revisão da literatura. R. bras. Ci. e Mov 2013;21(1):158-165.
2- Mario Cezar de Souza Costa Conceição, Adriane de Oliveira Sampaio, Rodrigo Gomes de Souza Vale, Abdalah Achour Júnior, Rudy José Nodari Junior, Estélio Henrique Martin Dantas.Efeitos Crônicos do Flexionamento Estático sobre Parâmetros Neuromusculares em Adultos Jovens. Rev Bras Med Esporte – Vol. 18, No 3 – Mai/Jun, 2012.


domingo, 31 de março de 2013

CONDROMALÁCIA PATELAR ESTABILIZADA PELO PILATES



A Condromalácia patelar consiste em uma patologia degenerativa da cartilagem patelar e dos côndilos femorais correspondentes. Trata-se de uma espécie de amolecimento desta cartilagem pelo atrito incorreto contra os côndilos do fêmur. Ocorre um desconforto e dor ao redor ou atrás da patela. Já o termo mais genérico, síndrome da dor patelo-femural, se refere aos estágios iniciais dessa condição, na qual os sintomas ainda podem ser completamente revertidos.
A dor (algumas vezes ardência) é descrita como profunda e localizada na região retropatelar.O sintoma mais comum é a dor atrás da patela, especialmente nas subidas ou durante longos percursos com pedaladas lentas. Pode ser sentida, por exemplo, ao subir e descer escadas, em atividades prolongadas, após ficar muito tempo com os joelhos flexionados e ao agachar-se. Ainda, é possível que ocorra crepitação e estalos, muitas vezes audíveis, além de edema e derrame intra-articular, ocasionados pelo acúmulo excessivo de líquido sinovial formado no processo inflamatório.
Algumas pessoas têm predisposição a apresentar a lesão devido ao desalinhamento da patela, ao invés da patela percorrer o “trilho” formado pelos côndilos do fêmur na flexão e extensão, ela tende a deslocar-se para as laterais, aumentando o atrito entre os dois ossos. A posição da patela de forma mais alta que o normal também são fatores predisponentes. As mulheres costumam ser mais susceptíveis a tal lesão pois, em geral, possuem o quadril mais largo. Ocorre prioritariamente em atividades como balé, corridas, ciclismo, voleibol, etc.
Acredita-se que a causa seja relacionada a fatores anatômicos, histológicos e fisiológicos que podem resultar em um enfraquecimento e amolecimento da cartilagem envolvida. Assim como as alterações de alinhamento da patela, que excursiona fora do local adequado, ocasionando atrito entre sua superfície articular e a superfície articular do fêmur, desse modo provocando “desgaste”. Tais alterações de alinhamento muitas vezes estão relacionadas à desequilíbrios da musculatura do quadríceps como atrofias, hipotrofias e encurtamentos musculares; variações anatômicas tanto do fêmur como da patela.
Um fator muito comum são os relacionados aos microtraumatismos de repetição, traumas crônicos por fricção entre a patela e o sulco patelar do fêmur, bastante comuns em esportes de impacto (futebol, vôlei, ciclismo, tênis, corrida, basquete, …) por força excessiva na região ou choques. Deve ainda ser citada a chamada causa idiopática, quando não são identificadas alterações anatômicas que justifiquem o desenvolvimento da doença. As alterações do ângulo Q do joelho – tendão do quadríceps femoral, ligamento patelar – conduz a um desvio patelar lateral pelo resultante dos vetores de força da espinha ilíaca ântero-superior e do terço superior da tíbia. Uma diminuição desse ângulo resultará em um desvio medial patelar, além de intensificar a compressão patelo-femoral. O Entorse de tornozelo por inversão também pode estar relacionado. Devido aos movimentos de flexâo-plantar, supinaçâo e adução se dá uma anteriorização do tálus e da tíbia, resultando em uma anteriorização da fíbula e então em uma tensão do bíceps femoral. Assim, ocorre um estiramento reflexo no músculo quadríceps femoral, aumentando o atrito fêmur-patelar.

A condromalácia patelar pode ser classificada de acordo com o grau de deterioração, segundo Outerbridge (1961):
GRAU I : amolecimento da cartilagem e edemas
GRAU II : fragmentação e fissura da cartilagem em uma área menor ou igual à proximadamente 1,5 cm
GRAU III: fragmentação e fissura da cartilagem em uma área maior ou igual à aproximadamente 1,5 cm
GRAU IV: erosão ou perda da cartilagem articular com exposição do osso subcondral

Não há um protocolo rígido de tratamento. É importante analisar o grau da lesão adquirida e se direcionar às causas, sempre tentando reequilibrar o alinhamento da patela, inicialmente através de tratamento fisioterápico, podendo associar a métodos analgésicos e antiinflamatórios. A perda de peso, em determinados casos, pode ser recomendada para diminuir o estresse sobre a articulação patelofemural. Em casos graves muitas vezes é necessário tratamento cirúrgico, em que procedimentos combinados para tratamento do alinhamento patelar e tratamento da lesão da cartilagem podem ser realizados por via “aberta”, artroscópica (vídeo) ou mesmo combinada.
O PILATES age de forma fantástica no alinhamento patelar, bem como na estabilização do quadro da condromalácia. Já que um dos grandes alicerces do método é o fortalecimento e estabilização dos músculos centrais do corpo aliada às técnicas que potencializam a respiração e seus benefícios, atingindo assim, o objetivo do aluno através do equilíbrio muscular. Para tal, é preciso avaliar o nivel de força e flexibilidade dos grupos musculares do indivíduo, para que se dê início à prescrição do programa de exercícios. No caso da condromalácia patelar são inclusos exercícios de potência, força, alongamento e mobilização do membro inferior, sempre com o cuidado de evitar sobrecarga na articulação em questão. No geral, é importante o alongamento dos ísquiotibiais, o qual seu encurtamento implica em um agravamento no atrito da patela com o fêmur, no momento da marcha. Uma atenção especial ao quadríceps, sobretudo o vasto medial e banda iliotibial, tendões e panturrilha também são extremamente necessárias para equilibrar as forças atuantes sobre a patela.